Que possamos sempre ouvir a voz de nossos corações, pois ...
“(...) A amizade tem um querer bem
Que esteja onde estiver
Tudo vai ser como é
Basta ouvir seu coração (...)”
Ivan Lins & Mauricio Manieri
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Um dia...
Um dia,
quando estiveres a contemplar o pôr-do-sol no mar,
e vires uma gaivota a voar,
atravessando uma longa distância em direcão ao horizonte…
Pensa em mim.
E voa… voa comigo…
Depressa ou devagar… para um mundo sem tempo, nem idade.
… (Apenas) Liberdade…
Os caminhos, por mais diferentes que sejam,
são todos na mesma direção,
em busca da verdadeira essência…
O sentimento. O amor.
E voa… voa comigo…
Porque tudo são escolhas…
e eu hoje, escolhi ... abraçar-te.
(Catarina Alves)
quando estiveres a contemplar o pôr-do-sol no mar,
e vires uma gaivota a voar,
atravessando uma longa distância em direcão ao horizonte…
Pensa em mim.
E voa… voa comigo…
Depressa ou devagar… para um mundo sem tempo, nem idade.
… (Apenas) Liberdade…
Os caminhos, por mais diferentes que sejam,
são todos na mesma direção,
em busca da verdadeira essência…
O sentimento. O amor.
E voa… voa comigo…
Porque tudo são escolhas…
e eu hoje, escolhi ... abraçar-te.
(Catarina Alves)
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Cada Manhã
Cada manhã a vida começa
inicia o movimento contínuo...
de nascer,
crescer,
transformar-se,
e multiplicar-se.
Em cada manhã...
a vida floresce...
a vida se expressa...
busca seus pares...
se encontra...
se entrega...
e se manifesta...
de mil formas...
A cada manhã a vida começa
a cada gota de orvalho
A vida cresce e se reproduz
A cada manhã
a vida se espalha e aos pares
se encontra
se entrega
se manifesta em mil formas
mil maneiras diferentes de ser
e reinventa
seu milagre infinito
de recomeçar...
inicia o movimento contínuo...
de nascer,
crescer,
transformar-se,
e multiplicar-se.
Em cada manhã...
a vida floresce...
a vida se expressa...
busca seus pares...
se encontra...
se entrega...
e se manifesta...
de mil formas...
A cada manhã a vida começa
a cada gota de orvalho
A vida cresce e se reproduz
A cada manhã
a vida se espalha e aos pares
se encontra
se entrega
se manifesta em mil formas
mil maneiras diferentes de ser
e reinventa
seu milagre infinito
de recomeçar...
(desconheço a autoria)
Secreta Miranda
"Em todas as idas e vindas, obscuramente eu sempre sabia:
embora tudo mude , nada muda por que tudo permance aqui dentro,
e fala comigo, e me segura no colo quando eu mesma não consigo sustentar.
E depois me solta de novo, para que eu volte a andar pelos meus próprios pés.
A vida é mãe nem sempre carinhosa, mas tem uma vara de condão especial: o mistério com que embrulha todas as coisas, e algumas deixa invisíveis."
(Lya Luft in: Secreta Mirada)
embora tudo mude , nada muda por que tudo permance aqui dentro,
e fala comigo, e me segura no colo quando eu mesma não consigo sustentar.
E depois me solta de novo, para que eu volte a andar pelos meus próprios pés.
A vida é mãe nem sempre carinhosa, mas tem uma vara de condão especial: o mistério com que embrulha todas as coisas, e algumas deixa invisíveis."
(Lya Luft in: Secreta Mirada)
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
O que fala?
Aquele que sabe o que fala...
É mais fácil jogar tudo "pro" alto,
quando se toma de assalto
que poderia ser conquistado...
E nos gestos do dia a dia faz da própria poesia
a doença e o pecado.
Assim, num discurso exacerbado,
não enxerga quem está do seu lado preterindo quem apenas ama...
E rende homenagens e conquistas,
à muitas de muitas listas
oferecendo sua própria cama.
Traz na boca um sorriso que confunde,
permitindo que o amor se afunde
em dores que a alma resvala...
Assassinando o silêncio que diz tudo,
mas que mantém o coração mudo,
enquanto o outro sabe o que fala.
(postado em meu orkut por ele em 09/02/2011)
É mais fácil jogar tudo "pro" alto,
quando se toma de assalto
que poderia ser conquistado...
E nos gestos do dia a dia faz da própria poesia
a doença e o pecado.
Assim, num discurso exacerbado,
não enxerga quem está do seu lado preterindo quem apenas ama...
E rende homenagens e conquistas,
à muitas de muitas listas
oferecendo sua própria cama.
Traz na boca um sorriso que confunde,
permitindo que o amor se afunde
em dores que a alma resvala...
Assassinando o silêncio que diz tudo,
mas que mantém o coração mudo,
enquanto o outro sabe o que fala.
(postado em meu orkut por ele em 09/02/2011)
Horizonte
Certa vez alguém chegou no céu e pediu pra falar com DEUS porque, segundo o seu ponto de vista, havia uma coisa na criação que não tinha nenhum sentido...
DEUS o atendeu de imediato, curioso por saber qual era a falha que havia na Criação.
- Senhor DEUS, sua criação é muito bonita, muito funcional, cada coisa tem sua razão de ser... mas no meu ponto de vista, tem uma coisa que não serve para nada - disse aquele impertinente para O CRIADOR.
- E que coisa é essa que não serve para nada? - perguntou DEUS.
- É o horizonte. Para que serve o horizonte? Se eu caminho um passo em direção a ele, o mesmo se afasta um passo de mim. Se caminho dez passos, ele se afasta outros dez passos. Se caminho quilômetros em direção ao horizonte, ele se afasta os mesmos quilômetros de mim... Isso não faz sentido!
- O horizonte não serve pra nada.
DEUS olhou para aquela pessoa, sorriu e disse:
- Mas é justamente para isso que serve o horizonte... "para fazê-lo caminhar"!
DEUS o atendeu de imediato, curioso por saber qual era a falha que havia na Criação.
- Senhor DEUS, sua criação é muito bonita, muito funcional, cada coisa tem sua razão de ser... mas no meu ponto de vista, tem uma coisa que não serve para nada - disse aquele impertinente para O CRIADOR.
- E que coisa é essa que não serve para nada? - perguntou DEUS.
- É o horizonte. Para que serve o horizonte? Se eu caminho um passo em direção a ele, o mesmo se afasta um passo de mim. Se caminho dez passos, ele se afasta outros dez passos. Se caminho quilômetros em direção ao horizonte, ele se afasta os mesmos quilômetros de mim... Isso não faz sentido!
- O horizonte não serve pra nada.
DEUS olhou para aquela pessoa, sorriu e disse:
- Mas é justamente para isso que serve o horizonte... "para fazê-lo caminhar"!
(Autor desconhecido)
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Sou um ET?
E de repente fez-se um certo silêncio na net. Algum feriado?
Sábado é meio devagar mesmo, domingo é dia de descanso.
Mas quem está cansado?
Vejo nos grupos, cada dia que passa, o número mais reduzido de mensagens. Bem menor que o comum.
Eu acostumada, para não dizer viciada, em certos escritores que aprendi a amar, reparo que não estão postando. Fico sem graça de enviar, pois estarei expressando minha enorme carência. Também não posso cobrar deles. Então se todos diminuíram suas remessas, embarco nessa de escassez também. Mas, toda hora vou à caixa de entrada e fico esperando negritar. Amigos que mandam piadas, também estão quietinhos. Formatadores, sem textos.
Bem, talvez seja bom, pois, ando numa fase de disparar no papel meus conflitos inconscientes.
Andei querendo me mancar de tanta vontade escrever. Talvez seja a hora. Não tenho o direito de pisar no acelerador das minhas inquietudes e atropelar meus leitores com minhas amarguras.
Mas que o burburinho virtual me faz bem, faz.
Estou acostumada com as poesias, com as músicas, com a mensagem pesada que trava tudo, com a invasão da minha caixa por nomes que nunca vi, com minhas brigas com meu provedor. Acostumada até com spam!
Estou sem motivos para criticar a mim, a mesmice de alguns, estou sem razão para chorar de alegria ou tristeza, estou sem cúmplices na minha solidão.
Preciso até de conflitos para aliviar minha angústia.
A net, não é apenas meu passatempo.
É meu álibi, meu argumento, é a forma que achei para suportar melhor o peso da minha existência.
Este maldito silêncio virtual, cria um eclipse afetivo em minha alma.
Não dá para ser visto por astrônomos, não é compreendido por médicos ou cientistas, mas admite ser contemplado por usuários da rede. Somos compreendidos entre nós. Quem não está aqui, deve nos achar loucos.
Não posso compartilhar este sentimento emotivo com o passante real, que não fica conectado.
É como falar de menstruação com o padeiro.
Fica tipo...-ridículo e anormal.
Ele olha como se eu fosse um ET.
Por falar nisso, será que não sou um?
Sábado é meio devagar mesmo, domingo é dia de descanso.
Mas quem está cansado?
Vejo nos grupos, cada dia que passa, o número mais reduzido de mensagens. Bem menor que o comum.
Eu acostumada, para não dizer viciada, em certos escritores que aprendi a amar, reparo que não estão postando. Fico sem graça de enviar, pois estarei expressando minha enorme carência. Também não posso cobrar deles. Então se todos diminuíram suas remessas, embarco nessa de escassez também. Mas, toda hora vou à caixa de entrada e fico esperando negritar. Amigos que mandam piadas, também estão quietinhos. Formatadores, sem textos.
Bem, talvez seja bom, pois, ando numa fase de disparar no papel meus conflitos inconscientes.
Andei querendo me mancar de tanta vontade escrever. Talvez seja a hora. Não tenho o direito de pisar no acelerador das minhas inquietudes e atropelar meus leitores com minhas amarguras.
Mas que o burburinho virtual me faz bem, faz.
Estou acostumada com as poesias, com as músicas, com a mensagem pesada que trava tudo, com a invasão da minha caixa por nomes que nunca vi, com minhas brigas com meu provedor. Acostumada até com spam!
Estou sem motivos para criticar a mim, a mesmice de alguns, estou sem razão para chorar de alegria ou tristeza, estou sem cúmplices na minha solidão.
Preciso até de conflitos para aliviar minha angústia.
A net, não é apenas meu passatempo.
É meu álibi, meu argumento, é a forma que achei para suportar melhor o peso da minha existência.
Este maldito silêncio virtual, cria um eclipse afetivo em minha alma.
Não dá para ser visto por astrônomos, não é compreendido por médicos ou cientistas, mas admite ser contemplado por usuários da rede. Somos compreendidos entre nós. Quem não está aqui, deve nos achar loucos.
Não posso compartilhar este sentimento emotivo com o passante real, que não fica conectado.
É como falar de menstruação com o padeiro.
Fica tipo...-ridículo e anormal.
Ele olha como se eu fosse um ET.
Por falar nisso, será que não sou um?
(Rosa Pena)
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Ausência
Quando vejo as pessoas indo de um lado a outro, algumas com expressão leve, outras cansadas, desanimadas, algumas vagarosas, outras apressadas...Fico imaginando o encontro.Uma pessoa que vai é uma pessoa a mais que vai. Mas ele chega e encontra alguém que dê significado à sua existência porque sente sua ausência. Sentir ausência de alguém é dar sentido à sua existência. É uma criança que fica feliz ao entrar em casa sabendo que alguém estará a sua espera. Chegar e não encontrar é dor doída demais. É sentir-se esquecida, desprovida de cuidados. É estender as mãos para ninguém. O encontro com o outro alivia nossas andanças. Como é bom voltar. Voltar para casa...voltar a consciência...voltar ao esquecido em algum lugar do nosso sentimento
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Decepção
Algumas paixões são arrebatadoras e a história da literatura é recheada de lindos encontros e desencontros de amor.
Por um tempo a morte era meu maior medo...a viagem ao desconhecido. Tantas coisas aconteceram...e há tantas outras perdas...tantos outros medos. O medo de não ser amada é doloroso demais, mas a esperança alimenta a dor.
Tive uma decepção muito grande e passei meses me perguntando: Por que outra pessoa foi escolhida? Onde foi que errei? Por um tempo pensei no que fazer para aliviar o medo que senti. Pensei no tempo...sobre a beleza de chorar por alguém, consciente que estava viva. Chorar por amor é melhor do que sua ausência. Chorar o tempo certo, depois é preciso viver. Era o que eu pensava: Chorar o tempo certo! O tempo da compreensão de que Ele simplesmente não nutria por mim os mesmos sentimentos. Pensei que talvez não passasse de uma obsessão, de um pacto que fiz comigo mesma tentando me convencer de que exista outra pessoa que me encontraria para partilhar da minha história....Mas tantas palavras foram ditas. Não é possível que fosse tudo mentira ou que eu tenha escutado alto demais... Talvez ele tenha dito sim e talvez não estivesse mentindo. Os sentimentos, depois de algum tempo, se organizam. As escolhas vão dando forma aos desejos, e o que ontem aquecia...hoje esfria.
Decidi que não posso nem devo implorar que uma pessoa se aproxime de mim por que eu quero. E não é inteligente que o outro se aproxime a contragosto...seria desagradável.
Amar não é possuir, muito menos destruir. Amar não é usar e desprezar. Amar não é exibir. Amar é experimentar o bom e o belo. Amar se aprende amando e querendo. Não há como impor ao outro a obrigação de amar.
Acredito que o medo de não ser amada é em razão de um mundo pouco preocupado com os sentimentos alheios. Não há tempo para gastar com pessoas complicadas.
Essa desilusão/decepção por que passei foi muito grande, mas me libertei quando descobri que o amor é meu, faz parte de mim. O que a gente faz é deixar outra pessoa desfrutar da beleza dele, como uma criança brincando com o brinquedo que sonhou ganhar. Você vê o brilho nos olhos...e é maravilhoso!
Agora quando o amor dói, é como se a criança crescesse e jogasse o brinquedo no fundo do armário...a dor é fria, escura, silenciosa...ai você tem que buscar o mais profundo amor...o amor próprio... Aí se liberta!!!
Ontem “xeretei” o Orkut dele de ponta a ponta...TUDO... (isso pq ele me mandou um convite viu??) e senti um misto de alegria e tristeza. Não posso deixar tudo acontecer novamente...não posso e não quero sofrer tudo de novo.
Ai...ai...ai...Muita filosofia boba, mas amo amar!
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