quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Universo que sonhei

Parti para a viagem numa noite...
Nem bela, nem estrelada...
Nem escura, nem enluarada...
Nem calma, nem agitada...
Nem quente, nem fria...
Nem Noite...
Parti... e parti numa hora sem minutos, sem segundos, sem tempo...
Viajei num transporte...
Não era avião, automóvel, jangada ou foguete.
Nem “disco voador”
Não havia problema de resistência do ar, de hélice, de direção, de vela, de impulsão, de gravitação, sem física.
Para o meu transporte, Não havia distância, dimensão, semelhança, nem proporção
Sem matemática...
Movia-se sem esforço muscular, sem gasolina, sem urânio, sem química...
Não tinha rota pré-determinada e
não pedia licença, para pousar, sem leis...

Este transporte era meu pensamento...
Seu combustível ... o Amor
Seu leme ...  a Intuição
Sua rota ... a Imaginação
Seu objetivo ... a Verdade
Sua tripulação ... a Humanidade
Seu destino ... o Homem
Seu construtor ... DEUS

Desloquei-me para um ponto...
Tive saudades do universo.
Saudade de mares.
Saudade de florestas.
Saudade de cavernas.
Saudade de palhoças.
Saudade de iglus.
Saudade de ocas.
Saudade de casas.
Saudade de apartamentos.

No entanto, do que existia em cada um deles, só me lembrava do Amor...
A música foi-se tornando menos triste e mais bela.
Que música era esta?
Era a humanidade que havia renegado a pobreza da linguagem, superado
a transmissão do pensamento e se comunicava através da música.
De repente, acreditem em mim...
Vi o humano se confundir com o divino...
Toda humanidade ressuscitou...
Saia uma luz de uma tonalidade que nunca vi igual...
Cor divina acompanhada de uma melodia,
cujo som jamais havia ouvido ... som ideal
Esta Luz musical ou música luminosa uniu-se num todo formando
a mais bela canção que já ouvi, cuja estrofe dizia:
- Gritem, gritem! Eureka... eureka...
Nós descobrimos um “moto contínuo” divino!
O combustível de nosso transporte
É o próprio Criador
O Amor é DEUS... DEUS é Amor

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